"Chegará o dia em que os homens conhecerão o íntimo dos animais, e, neste dia um crime contra um animal será considerado um crime contra a humanidade."
(Leonardo Da Vinci)

quarta-feira, 29 de junho de 2011

Agenda!

37 eventos de adoção de cães e gatos (até 02 de julho)
O Olhar Animal publica semanalmente uma relação de eventos de adoção que ocorrem em vários pontos do país. Adote! Divulgue!
Minas Gerais

02/07  Adote um Amiguinho Fiel - Centro -  Araxá  MG
02/07  Amigo não se compra, se adota! - Braúnas -  Contagem  MG
03/07  Adote um Amiguinho Fiel - Urciano Lemos -  Araxá  MG

Paraná

02/07  Feira de Adoção - Fazendinha -  Curitiba  PR
02/07  Evento de Doação de Cães - Juveve -  Curitiba  PR

Rio de Janeiro

02/07  Feira de Adoções GAPA-MA - Itaipava -  Petrópolis  RJ
03/07  Campanha de Adoção O Gato Carioca - Tijuca -  Rio de Janeiro  RJ

Rio Grande do Sul


São Paulo

Grande SP

02/07  Feira de Adoção - Alphaville -  Barueri  SP
02/07 - 03/07  Feira de Adoção APAA - Santo Amaro -  São Paulo  SP
02/07 - 03/07  Feira Permanente de Doação de Cães e Gatos - Ipiranga -  São Paulo  SP
02/07  Feira Permanente de Adoção de Filhotes - Cerâmica -  S. Caetano do Sul  SP
02/07  Feira de Adoção União SRD - Brooklin -  São Paulo  SP
02/07  Evento de Adoção de Animais - Centro -  Guarulhos  SP

Interior

02/07  Campanha de adoção ONG AJUDAA - Centro -  S. J. do Rio Preto  SP
02/07  Centro de Adoção de Cães e Gatos do CAV - Jd. Alvorada -  S. J. dos Campos  SP
02/07  Me Leva Pra Casa G1 - Jardim Nilópolis -  Campinas  SP
02/07  Me Leva Pra Casa G2 - Jardim Aurélia -  Campinas  SP
02/07  Feira de Adoção - Centro -  Jacareí  SP
02/07  Feira de Adoção Gapa - Centro -  Indaiatuba  SP
02/07  Feira de Adoção de Animais - Jd. Maria Augusta -  Taubaté  SP
02/07  Feira Permanente de Adoção de Animais -  Jaguariúna  SP

Fonte: Olhar Animal

Campanha!

sexta-feira, 24 de junho de 2011

Me leva pra casa! (Abandonado)

Cão preso a uma árvore - Nova Iguaçu, RJ Ele tinha dono. A pessoa é muito pobre, tem pouca condição financeira e mesmo assim pegou o cão. Agora, ele não o quer mais, e o cão... fica a mercê do destino. Quando eles têm comida pra dar, é no máximo um resto de arroz queimado. Ele só está vivo, pois eu e meu pai damos comida. A casa é muito pobre, não tem muro, à beira de um valão.
Dias de chuva, às vezes temos que ir lá pedir pra alguém tirar o cachorro da chuva, aí colocam ele num quartinho, e quando volta pra árvore depois de uns 5 dias, fica com os ossos aparecendo. Isso não é vida, pois ele não pode andar, evacua no pequeno espaço onde fica, dorme no chão úmido e frio. Eu não posso ficar com ele, pois tenho outros animais.
Ele tem 2 anos. Quem quiser adotar esse cãozinho, por favor, me ligue. Moro em Nova Iguaçú.
Contato: JANE (21) 3766-0427

terça-feira, 21 de junho de 2011

Me leva pra casa! (Florzinha)


ESSA LINDA FILHOTE DE APENAS 2 MESES. ELA SERÁ VACINADA E JÁ ESTÁ VERMIFUGADA. SEU NOME É FLORZINHA.
QUEM SE INTERESSAR TERÁ QUE ASSINAR TERMO DE ADOÇÃO E CASTRAR COM 4 MESES.

CONTATO NOS TELS.

(021)2502-9289/ 9983-5358

LUCIA MUNIZ

Me leva pra casa! (Chispa)

ADOÇÃO SÃO PAULO ELA VAI SER DESCARTADA COMO SE NÃO FOSSE NADA !

URGENTE SÃO PAULO! AMIGOS CONHEÇAM A HISTORIA TRISTE DESSA PASTORA
QUEM TEM UM LUGAR EM CASA E NO CORAÇÃO PARA ELA?

Sempre foi guarda de uma loja de veículos que agora está sendo vendida. Quando o negocio for concluído, se ela não tiver sido adotada, qual será o seu destino? A loja fica no bairro do Brooklin, São Paulo.

O nome dela "Chispa".

Contato: Erik (11) 4508-6710

Me leva pra casa! (gatinho)


Para adoção RJ
Macho com 3 meses, procurando uma família!

Ana Manfredi: (21) 8865-1683 (oi) / 7649-7144 (claro)

segunda-feira, 20 de junho de 2011

Projeto Castração!

Me leva pra casa! (Chico)

Esse é o Chico. Ele está hospedado há bastante tempo e merece muito ter um lar de verdade.
Tem em torno de 3 anos, é manso, dócil, alegre, gosta de brincar com os outros animais. E também tem um olhar muito doce. Está castrado, saudável, etc...
Vale a pena conhecê-lo pessoalmente, pois não é muito fotogênico. Estou enviando as fotos dele, embora não estejam grande coisa. Mas dá prá ter uma idéia.

CONTATO:

TEL (021) 8874-9122 Eliane
Email: elianedg@terra.com.br

Casinhas para animais de estimação já são sustentáveis e podem ser recicladas

"Uma idéia inteligente e que com certeza contribui com o meio ambiente. Sua contribuição também fica no que toca aos proprietários de animais que não possuem muito tempo disponível na limpeza das casinhas, já que o produto é totalmente reciclável."
As casinhas para gatos podem ser empilhadas.
Feitas de papelão, as casinhas não precisam de produtos químicos para serem limpas
Muitos ambientalistas culpam animais de estimação, principalmente cachorros e gatos, por uma parcela grande de poluição ambiental, já que consomem grandes quantidades de produtos e ração.
Mas já existem no mercado vários produtos que pretendem amenizar esse impacto. Um exemplo são as casinhas em papelão, da marca Ecobichos. O material é 100% reciclável e evita o uso de produtos químicos para a limpeza. Além disso, realiza trabalhos com cooperativas de catadores de papelão, ajudando comunidades carentes.


Bruno Pellegatti e Gunther Prux, criadores da marca, explicam que a matéria-prima utilizada tem certificação ambiental e todo o ciclo é sustentável. A maior dificuldade para esse produto foi a criação do conceito e das primeiras peças, já que não existia ainda nada parecido no mercado.
“A idéia surgiu há mais ou menos um ano, quando percebemos que não existiam alternativas ambientalmente corretas no mercado de casinhas para cães e gatos. Acreditamos que os consumidores de produtos pets sejam pessoas com elevada consciência ambiental, que busquem maior harmonização com o meio-ambiente e, assim, surgiu a inspiração para produzir casinhas sustentáveis e divertidas para pets”, comenta Bruno.

Papelão permite que a casinha seja customizada.
Fonte: http://atitudesustentavel.uol.com.br/  / http://www.portalpaisagismo.com.br/

domingo, 19 de junho de 2011

Coprofagia

Ato de comer fezes, é muito comum, na clínica veterinária, queixas relacionadas a cães que comem fezes. "Ver meu cãozinho fazendo isto me causa repugnância", dizem todas as pessoas que vêem seu animal com este tipo de comportamento e geral correm para o veterinário em desespero e pedem uma explicação, um tratamento ou alguma solução rápida, pois não querem mais que seu cão faça isso.
Bom, não é tão simples assim, o estudo da coprofagia ainda não chegou a uma resposta e muito menos a um tratamento definitivo para este problema, existem várias explicação para tal fato, onde devemos primeiro classificar e identificar a origem do problema:
Classificação por tipo de fezes
Esta classificação foi feita segundo relato em literatura
a) Cães que comem fezes de animais herbívoros. Comportamento comum de ser observado em carnívoros silvestres. Fezes, como por exemplo, de cavalos, são uma fonte de produtos de digestão microbiológica alem de fornecerem nutrientes aos cães.
b) Cães que comem fezes de gatos. Comportamento comum de causa indeterminada.

c) Cadelas recém paridas comem as fezes de seus filhotes. Ainda que seja um comportamento normal pode ser mal interpretado.

d) Cães que comem as próprias fezes.

e) Cães que comem fezes de cães adultos. A razão para esse comportamento não está bem determinada.

f) Cães que comem fezes humanas.

g) Cães mantidos em canis públicos ou abrigos particulares parecem exibir mais freqüentemente este comportamento.

h) Casos mistos.

Classificação segundo as causas
Varias são as hipóteses sugeridas como causas da coprofagia, no entanto não há respostas definitivas. Alguns autores sugerem que a razão para a não definição

das causa deste problema seja a decorrente das inúmeras possibilidades que normalmente envolvem este tipo de comportamento, sendo por tanto um problema multifatorial.
1. Deficiência metabólica ou doença

a)Cães que comem fezes de outras espécies animais podem fazê-lo por que estas podem ser nutritivas, palatáveis e, por causarem poucos problemas, ou representarem um petisco apreciado pelo cão. Comer fezes pode não ser repugnante para um cão e pode representar uma fonte de alimento.
b) Super alimentação: sobrecarregar o sistema digestivo fornecendo alimentação e especialmente a base de ração uma única vez ao dia pode sobrecarregar o
sistema digestivo e consequentemente ocorrer uma má digestão. Assim as fezes apresentaria um alto grau de produtos alimentares não digeridos. Mais tarde
sentindo fome o cão se alimentaria das próprias fezes.

c) Baixos níveis protéicos ou alimentação insuficiente (fome).

d) Dietas muito ricas em carbohidratos e fibras.

e) Deficiência na produção pelo cão de enzimas digestivas.

f) Verminoses e carência nutricional.

g) Pancreatite crônica.

h) Síndrome de mal absorção.

2. Razões comportamentais

a) As cadelas recém paridas consomem as fezes dos filhotes. Dessa forma mantém o ninho limpo.

b) Ansiedade devido a conflito ambiental. Stress ambiental pode contribuir com vários comportamentos incluindo a coprofagia.

c) Cães entediados que manipulam fezes como passatempo. (brincadeira ou comportamento lúdico)

d) O cão pode ser condicionado a ingerir fezes para receber atenção do proprietário. O comportamento pode ter sido reforçado pela reação emocional do proprietário "Não faça isso Totó !!!!!!!!!"e que significou ganho de atenção.

e) As fezes parecem ter um caráter lúdico e ser gratificantes, auto recompensa e serem saborosas.

f) Punições excessivas relacionada a eliminações do cão. Cães podem comer fezes para evitar que os proprietários os punam.

g) A distribuição errônea do espaço de dormir, alimentar, defecar e urinar. Cães que não dispõem de espaço suficiente e são forçados a defecar em seu espaço de dormir acabam por ingerir suas fezes para manter o espaço limpo.

h) Ansiedade de separação. Cães deixados em casa sem companhia por um longo período de tempo acabam por exibir este comportamento.

i) Vício por razões comportamentais. Cães confinados ou presos são mais aptos a desenvolverem coprofagia do que aqueles que estão em companhia humana na maior parte do tempo. Parece que animais que saem a passeio, recebem maior atenção do dono, são menos isolados e ganham brinquedos podem ter este comportamento diminuído, aliviado.

j) Cães selvagens ao se alimentarem da caça iniciam sua alimentação pela ingestão de órgãos abdominais, incluindo ai o intestino e seu conteúdo. Daí as fezes não serem repugnantes para os cães.

k) Hereditárias, manifesta-se aproximadamente aos 6-8 meses. Em tais casos o comportamento é considerado normal, onde buscar nutrientes no lixo representou uma adaptação no processo d evolução e domesticação do cão.

Tratamentos propostos
Cães jovens podem comer fezes com o propósito de estabelecer uma flora bacteriana intestinal apropriada, no entanto, comer as fezes representa um comportamento não adequado uma vez que as fezes podem ser fontes de infestação de vermes, bactérias e vírus. Por outro lado este comportamento é rejeitado por nós e portanto deve ser tratado, ou modificado.
O Tratamento dos casos de coprofagia descritos em literatura não são uniformes. Uma vez que as causas são multifatorias e não sejam bem definidas também tornam a escolha do tratamento muito difícil e as vezes controvertido..

MV. André de Almeida Prazeres Gonçalves - CRMV- SP 10.821

Bibliografia: "Coprofagia em cães: um estudo etológico de caso" - Anais do XV encontro anual de Etologia, nov. 1997, v. 15, p. 391 UFSCar, São Carlos (SP) - Organização SBEt. - Dr. Mauro Lantazman - especialista em coprofagia


Fonte: http://www.saudeanimal.com.br/

Homem de verdade não maltrata animais!

Amigos de verdade independente de sexo.

Fonte: http://amigosdosanimaisdetatui.blogspot.com/

sábado, 18 de junho de 2011

Arraiá da Bicharada!!

Amigos do AMA ANIMAL


Domingo, 19/06/11, estaremos realizando mais uma Campanha de Adoção no Parcão da Lagoa Rodrigo de Freitas, Próximo ao Corte do Cantagalo, das 10 horas às 16 hrs, Rio de Janeiro.
Para Adotar é preciso: Garantia de Muito Amor, Ter acima de 18 anos, Apresentar RG, CPF, Comprovante de Residência, Concordar com o Termo de Adoção .

Teremos Cães e Gatos para Adoção!
Os Animais disponíveis para Adoção são Castrados, Vacinados, Vermifugados .
São Animais resgatados vítimas do abandono, maus tratos e situações de risco.
Animais dóceis, saudáveis , ansiosos por uma família!!!

Os Amigos que não puderem Adotar também são muito bem vindos, precisamos demais de ajuda voluntária e os focinhos adoram receber carinho e mimos.
Estaremos recebendo donativos para ajudar os focinhos carentes: Coleiras; Guias; Caminhas; Ração; Enlatadinhos; Vermífugos para animais adultos e Suspensão para filhotes; Capstar; Antipulga/carrapato; Medicamentos/Vitaminas (Nutralogic, Glicopan, Hemolitan, Aminomix, Pet Milk, etc..); Caixas de transporte; Produtos de Higienização; Jornal; Produtos de Pet em Geral…

Teremos Bazar Beneficente e Lindas Camisas do AMA ANIMAL com toda a renda revertida para o custeio e manutenção da nossa turminha carente.

Convide a Família e os Amigos, venham passar um Domingo agradável no Parcão da Lagoa conosco numa linda ação de amor!

ADOTE UM AMIGO!!! ADOÇÃO É UM ATO DE AMOR!!!

Um Grande ABraço dos Amigos AMA ANIMAL

AMA ANIMAL

Site: http://www.amaanimal.com.br/

Blog: http://blog.amaanimal.com.br/

Email: amaanimal.adote@gmail.com

Email: adote@amaanimal.com.br

Facebook : http://www.facebook.com/profile.php?id=100001541971663

Facebook : http://www.facebook.com/AmaAnimal

Orkut: http://www.orkut.com.br/Main#Profile?uid=16450553829504382767

Comunidade do Orkut: http://www.orkut.com.br/Main#Community?rl=cpp&cmm=109598245

Twitter: http://twitter.com/amaanimal

sexta-feira, 17 de junho de 2011

Cadela se encanta por filhotes de coelho

Cadela se encanta por filhotes de coelho


Saiba onde essa história de amor materno aconteceu



Koa, uma cadela da raça labrador, ainda não deu cria, mas já se sente mãe desses dois coelhinhos

Quem disse que cães e coelhos não se dão bem? Pois na cidade de San Francisco (EUA), a cadela Koa prova o contrário.

A mascote da família Chase se apaixonou por filhotinhos orelhudos que foram adotados por seus donos por volta da Páscoa.
Koa, que é da raça labrador e nunca ficou prenha, faz questão de ajudar os outros moradores da casa a cuidar dos coelhinhos, contou a matriarca Tina Chase ao jornal britânico Metro.

- Ela é como uma mãe de aluguel. Os filhotes pulam pelo corpo da cachorra até encontrar um local quentinho para se aninhar. Como ela nunca deu cria, pensa que os coelhinhos são seus filhos.
Mas os filhotes 'de aluguel' de Koa não ficarão muito tempo com a cadela. A família diz que planeja soltar os coelhinhos na natureza ou doá-los para uma reserva natural.


Fonte: R7

Projeto “Postos Veterinários de Proteção aos Animais”

Projeto “Postos Veterinários de Proteção aos Animais”


Solução definitiva para o sofrimento dos animais abandonados

 Material  muito interessante, gentilmente cedido por José Franson.

A - Objetivos - Instituir política pública municipal de proteção aos animais. Solucionar definitivamente o controle de natalidade da população canina/felina do município, principal vetor do abandono de animais.

B - Como os objetivos serão alcançados

Com a implantação de postos veterinários de proteção aos animais e a execução das “esterilizações iniciais de ajuste”, visando esterilizar voluntária e gratuitamente 80 % das fêmeas caninas e felinas, domiciliadas ou não.

1 - Equipe de veterinários especificamente contratada pela prefeitura para executar a fase inicial do projeto, denominada “Esterilizações iniciais de ajuste”, se instala em um bairro e só se desloca para outro depois de atingido o índice de 80 % de esterilizações, até atingir a totalidade do município, inclusive área rural.

2 - Instalar postos veterinários de proteção animal, para o correto monitoramento posterior a fase inicial das esterilizações de ajuste, fazendo eventuais esterilizações visando manter o controle da população canina/felina. Com uma unidade para cada grupo de 25 mil habitantes humanos, o posto veterinário é uma casa simples, com apenas um veterinário/protetor de animais, tempo integral, e um auxiliar faz tudo.

3 - Os postos farão o monitoramento anual dos animais abandonados, visando atingir e manter a meta de redução do abandono no município, se necessário incrementando as castrações de controle, usando os dados obtidos na fase “esterilizações iniciais de ajuste”.

4 - O Veterinário usará parte do seu tempo na função de “protetor de animais profissionalizado”, sendo um ativista eficiente de proteção animal em toda sua extensão. Os postos de proteção aos animais farão gratuitamente atendimento clínico (média de 10 consultas diárias).

5 - Não albergará animais.

6 - Fará acompanhamento e resgate de animais abandonados em situação de risco, providenciando adoções para todos. Terá programa de cooperação com protetores independentes e ONGs para reabilitação e adoção, incentivando, cadastrando e assistindo os lares provisórios conveniados (os atuais abrigos independentes) para os casos que exigem atenção especial, com estadia paga pela prefeitura, e os lares provisórios voluntários sem remuneração para a maioria dos casos. Fará o cadastro de lares provisórios específicos para animais de grande porte, eqüinos e outros, que reabilitados serão encaminhados a fiéis depositários.

7 - Conceberá e executará projetos de conscientização de proteção animal. Fará parcerias com escolas do bairro para o ensino de protecionismo na prática. Atuará permanentemente na prevenção e encaminhamento de punição aos maus tratos a animais.

8 - Os postos deverão nas primeiras semanas de funcionamento providenciar adoções para todos os animais do canil do CCZ, em parceria com protetores independentes e ONGs.

9 - O modelo atual baseado no canil municipal do CCZ é degradante, caro e ineficiente, foi superado, tornou-se antiquado por usar técnicas medievais, como o assassinato e/ou aprisionamento de inocentes, inaceitáveis em sociedades modernas. No canil do CCZ o tratamento dispensado aos animais é cruel, injusto e antiético. O mais comum é serem mortos por ‘eutanásia’ ou deixados a própria sorte no meio a doenças contagiosas para morrer agonizando lentamente. Nos melhores ficam prisioneiros amontoados em baias pequenas e/ou lotadas, idênticas a campos de concentração de prisioneiros. Implantar os postos veterinários de proteção aos animais, projeto de baixíssimo custo é imprescindível para o resgate inadiável da dívida ética que todos temos, com altivez e nobre dignidade, presentes nos Prefeitos que serão lembrados como estadistas libertadores.

C - Por que a Prefeitura deve executar o projeto “Postos Veterinários de Proteção aos Animais”

1 - Economizar dinheiro do contribuinte - Animais abandonados exigem estrutura física e de pessoal para resgate, administração, veículos, tratamento e encaminhamento para adoção, etc. Reduzindo em os resgates ao mínimo, haverá considerável diminuição de gastos e principalmente não haverá aumentos futuros, considerando as leis já existentes ou que serão em breve aprovadas em todo Brasil, proibindo os municípios matar os animais recolhidos. Redução de gastos com milhares de cães e gatos resgatados das ruas em situação de risco, mantidos por protetores autônomos em abrigos particulares. Por lei os Prefeitos devem pagar os gastos com ração, medicamentos e veterinários. Despesas com atendimento médico a humanos vítimas de acidentes envolvendo animais serão minimizadas. Redução a quase zero de despesas médico hospitalares para tratamento de Zoonoses que podem ser transmitidas por animais de rua, como leishmaniose, raiva, tuberculose, toxoplasmose, leptospirose, doenças de pele como as micoses, verminoses, entre muitas outras.

2 - Respeito as leis - A lei define o Prefeito como tutor legal dos animais abandonados do município, sendo legalmente responsável por suas vidas e bem estar. A esterilização é o único meio eficaz para evitar a proliferação indesejada. Em muitos municípios onde o Judiciário foi acionado, para evitar sanções legais, os Prefeitos fizeram ajustes de conduta com o Ministério Público, que necessariamente incluíram projetos de esterilizações. Autoridade legal respeita animal.

3 - Ética - O interminável sofrimento vivido pelos animais abandonados, frutos da crueldade de humanos sem coração nem ética, conduz o prefeito, tutor legal dos animais não domiciliados que vivem no município, a iniciativas visando minimizar tais atrocidades. A esterilização, regulando a natalidade, evita os abandonos. Os atendimentos clínicos nos postos amenizarão o sofrimento dos animais que adoecem e que de outra maneira não receberiam atendimento veterinário. Os maus tratos a animais deixarão de continuar impunes. Os programas de conscientização ajudarão a tornar nossa sociedade menos violenta. A dor é igual no homem e no animal.

4 - Evitar acidentes - Muitas mortes e traumas serão evitados, resultados de acidentes com animais nas ruas e rodovias.

5 - Saúde Pública – Animal abandonado tem suas defesas imunológicas diminuídas pela fome, tristeza e solidão, sendo presa fácil para inúmeras doenças, que podem transmitir a outros animais e a nós humanos. A leishmaniose é caso típico estando presente em muitas cidades, causando vítimas fatais que podem ser evitadas. Diminuindo o abandono a níveis mínimos, o projeto “postos veterinários de proteção aos animais” ameniza muito os riscos de transmissão de leishmaniose e da raiva, que é a doença de maior preocupação pública, assim como tuberculose, toxoplasmose, leptospirose, doenças de pele como as micoses, verminoses, entre muitas outras, tornando os cidadãos muito mais protegidos, prioridade de todos os Prefeitos.

D - Por que executar as “esterilizações iniciais de ajuste”

1 - Ineficácia dos métodos tradicionais - Não se têm conhecimento de nenhuma cidade do Brasil que tenha solucionado o abandono de animais com os inúmeros programas de esterilização existentes. Esterilizações em CCZs, mutirões de iniciativas de ONGs, etc., se mostram incapazes de solucionar o controle da natalidade. Em todas as cidades, mesmo as que têm projetos convencionais de esterilização, os canis dos CCZs estão sem vagas, com animais vivendo aprisionados em cruel sofrimento. Da mesma maneira, os abrigos particulares e protetores independentes em todo Brasil estão lotados e sem dinheiro, incapazes de acolher novos animais que padecem nas ruas. Urge que se tomem iniciativas eficientes.

2 - Controle efetivo - O projeto ”Postos veterinários de proteção aos animais” prevê o controle efetivo do número de animais abandonados, pré e pós execução das “esterilizações iniciais de ajuste”, tornando possível correções posteriores no número das castrações convencionais, normalmente realizadas pelos postos, para que o abandono seja reduzido ao mínimo, sendo absorvido pela comunidade por adoções, sem necessidade de aprisionar e/ou matar os animais.

E - Como as “Esterilizações iniciais de ajuste” serão executadas

1 - Controle pré-execução - De segunda a sexta-feira será feito levantamento pré-execução, com equipe de quatro agentes, sendo um coordenador, para visitar todos os imóveis do bairro, anotando o número de cães/gatos, sexo, etc., fazendo as inscrições assinada pelo morador para a esterilização das fêmeas canino/felinas. Entregarão cartilha com explicações sobre os benefícios da esterilização, cuidados com animais, posse responsável, e prevenção de maus tratos, anexada ao impresso com data e local das esterilizações e os cuidados pré-operatórios. Anotará todos os animais errantes, não domiciliados. Para as fêmeas que estiverem no cio será anotada data 15 dias após o próximo sábado para a castração, provavelmente em bairro vizinho.

2 - Execução - Com os dados coletados, a equipe se instala na escola do bairro, todo sábado e domingo, até atingir o número de esterilizações necessárias para atingir o percentual de 80 % das fêmeas cadastradas na pré-execução. Cada equipe com seis veterinários faz em média 250 esterilizações a cada final de semana. As fêmeas abandonadas, não domiciliadas, deverão ser recolhidas no dia por funcionários da Prefeitura treinados para não usar métodos violentos de captura, esterilizadas, observadas em local apropriado até que estejam aptas para voltar ao local onde foram encontradas. O próximo bairro será sempre o adjacente. A todas será dado vermífugo. Se verificada doenças haverá sugestão por escrito de encaminhamento a veterinário particular. Será entregue por escrito as recomendações do pós-operatório. Equipe poderá aceitar nos procedimentos não médicos, trabalho voluntário de protetores de animais. Deverão ser aceitas todas as fêmeas do bairro ou não. Terminado o rodízio de bairros, se não alcançado a meta de 80 %, deverão ser revisitados os endereços de fêmeas cadastradas e não esterilizadas.

3 - Método de esterilização - Cirurgia das fêmeas com idade a partir dos 2 meses, usando a moderna técnica do gancho, minimamente invasiva, sem pontos externos, com anestesia geral inalatória, recuperação rápida e segura, em poucas horas após a cirurgia os animais estão plenamente restabelecidos e aptos ao convívio.

4 - Local das castrações - Na escola do bairro, em sala higienizada pelos organizadores, aos sábados e domingos, até atingir o percentual de 80 %.

5 - Controle pós-execução - Anualmente, após a execução do projeto, deverá ser feito levantamento do número de animais abandonados, por amostragem e verificação dos dados de resgates feitos pelos postos e pelos lares provisórios previstos no projeto. Analisados permitirão fazer ajustes pontuais, com eventual aumento das esterilizações gratuitas normalmente realizadas pelos postos veterinários. Este acompanhamento é determinante. Em poucos anos estará solucionado o abandono de animais. Não havendo excesso de nascimentos, os poucos abandonados serão adotados na própria comunidade, ficando com os postos veterinários da prefeitura e protetores autônomos os raros casos mais graves. No caso de esterilizações de ajustes pontuais, os postos usarão as fichas da pré e pós execução, com endereço das fêmeas não castradas.

F - Quanto a Prefeitura irá gastar para executar o projeto ”Postos Veterinários de proteção aos animais”

1 - Projeto - Este projeto foi concebido e elaborado por protetores que dedicam boa parte de suas vidas para mudar a cruel realidade vivida pelos animais abandonados. Não tem preço. È gratuito.

2 - Levantamentos pré e pós-execução das esterilizações iniciais de ajuste - A pré-execução poderá ser realizada por funcionários da prefeitura. Custo irrelevante no contexto do projeto. Na pós-execução o levantamento apenas dos cães abandonados será por amostragem e análise de relatórios dos lares provisórios (abrigos independentes conveniados ou não) já cadastrados pelo posto, sem custos adicionais.

3 - “Esterilizações iniciais de ajuste” - A equipe de veterinários contratados pela Prefeitura especificamente para execução das “esterilizações iniciais de ajuste” é a responsável por todos os procedimentos necessários, como transporte de pessoal, instrumental, anestésicos, limpeza, etc., cobrando por esterilização realizada. Calcula-se o valor médio total para executar as “castrações iniciais de ajuste”, multiplicando o valor unitário médio da cirurgia pelo número médio de esterilizações necessárias para atingir o índice de 80% do total de fêmeas caninas e felinas. Preço unitário médio da esterilização R$ 50,00. (Fev. 2011). Calcular o número médio das esterilizações necessárias em 6 % do número de habitantes humanos do município. Exemplo - Custo médio total para município com 100 mil habitantes = R$ 300 mil. Custo médio por habitante humano em qualquer município = R$ 3,00 (cálculos no detalhamento).

4 - Postos veterinários de proteção aos animais - Com a implantação dos postos veterinários o monitoramento eficiente do número de animais abandonados estará assegurado, as metas de redução do abandono serão necessariamente alcançadas. Além da vigilância eficaz para que o abandono não volte, os postos farão em média 2.400 atendimentos clínicos/ano em cada unidade e inúmeras ações de proteção aos animais.

a - Implantação - Prefeitura aluga uma casa simples aproximadamente 120 m2, e adapta para a finalidade. Cada prefeitura fará a formatação física mais apropriada a sua realidade. Custo médio total dos equipamentos para funcionamento (+/-) R$ 25 mil por unidade (Compreende: Mesa de atendimento e mesa cirúrgica, armário vitrine e outro armário, mesa de escritório, armário de escritório, instrumental, estufa esterilização, aparelho de anestesia, cadeiras, Arquivo, Computador) O custo real variará em função de condições específicas de cada município.

b - funcionamento - Custo mensal médio (+/-) R$ 10 mil por unidade (material de consumo [luvas, algodão, gase, seringa, talas, sondas, etc., medicamentos, anestésicos, salário veterinário integral (40hs) (3.500,00), salário auxiliar (800,00), aluguel até R$ 1 mil, etc.) O custo real variará em função de condições específicas de cada município.

G - Quem será beneficiado

1 - Benefícios para os animais - As esterilizações diminuem muito os riscos de doenças uterinas, do sistema reprodutor e câncer de mama, etc. O cruel e bárbaro abandono será minimizado. As consultas nos postos aliviarão o sofrimento dos doentes, que atualmente não são atendidos por veterinários, padecendo sem nenhum atendimento. Os maus tratos a animais serão desestimulados pelo encaminhamento as autoridades competentes dos casos verificados.

2 - Benefícios para os Veterinários - Abertura de imensa área de trabalho para veterinários. A distribuição da cartilha sobre esterilização e posse responsável, aumentará consideravelmente o número de consultas nas clínicas particulares. Diminuirá o socorro gratuito prestado a animais trazidos por protetores autônomos. Aumento nas consultas. Serão feitas sugestões de encaminhamento a veterinários particulares se identificadas doenças durante as “esterilizações iniciais de ajuste”. Os projetos de conscientização aumentarão as consultas nos consultórios particulares, e principalmente terão a consciência tranqüila por saber que a crueldade vivida pelos animais abandonados, a quem dedicam atenção incondicional, estará minimizada.

3 - Benefícios para a Prefeitura - Economia com resgate, alojamento, tratamento e encaminhamento para adoção dos animais. Gastos com a manutenção de milhares de animais nos abrigos particulares irá diminuir. Cidade mais limpa. População com menos riscos a doenças contagiosas. Visitantes voltam e recomendam cidade que trata bem o animal.

4 - Benefícios para o Prefeito - Aumento da credibilidade na opinião pública. Deixar marca histórica na administração. Evitar desgastes judiciais desnecessários. Consciência tranqüila por saber que fez o possível para minimizar a crueldade vivida pelos animais abandonados. A população reconhece o exercício prático da ética.

5 - Benefícios para os Protetores de animais - O sonho mais acalentado por todos protetores é ver o fim do abandono. Será possível dar atenção digna aos abrigados. Não irão mais chorar, com o coração apertado pela compaixão e preocupação, ao resgatar mais um, mesmo sabendo que não existem mais espaço nem dinheiro em suas casas.

6- Benefícios para todos - Menos violência, a crueldade com animais é incentivadora de padrões violentos. Mais saúde, com o efetivo controle de agentes que podem ser transmissores de doenças. Mais dignidade, o valor de uma cidade pode ser medido pela maneira como trata seus animais.

H - Anotações Gerais

1 - Preço unitário da cirurgia de esterilização - O preço unitário da esterilização deverá ser único, independente do porte ou gênero do animal. Os veterinários ofertarão para a Prefeitura o preço considerando a média das cirurgias que serão praticadas.

2 - Prazo de execução - Planejar a cobertura de todo município no tempo mínimo possível, procurando não exceder um ano, minimizando a fecundação resultante de movimentações de fêmeas não esterilizadas vindas de bairros onde o projeto ainda não foi executado.

3 - Dia da proteção animal na escola - Na escola o dia anterior a esterilização deverá ser dedicado exclusivamente a matérias e atividades relacionadas à proteção animal com ênfase na relação abandono/esterilização, e na prevenção a maus tratos, usando a cartilha da fase pré-execução como base. Todos os alunos receberão a cartilha. Recomendar para que incentivem os a pais a trazerem os animais.

4 - Projeto executável em todos os municípios - O projeto é genérico e pode ser executado em todos os municípios adaptando-se as condições locais.

5 - Pós-cirugia dos animais de rua - Usando a moderna técnica do gancho nas cirurgias, em poucas horas animal está totalmente apto para ser conduzido ao local onde foi encontrado. Por não existirem pontos externos não existe a retirada de pontos. Recomenda-se que os animais de rua sejam castrados na parte da manhã. Os organizadores poderão aceitar ajuda de protetores voluntários nos cuidados pós-operatórios.

6 - Projeto não pode ser desmembrado - Para atingir os objetivos, as “esterilizações iniciais de ajuste” e os postos veterinários serão implementados ao mesmo tempo. È necessário e imprescindível neste projeto, que a nova concepção de gestão presente nos postos veterinários de proteção aos animais, esteja em funcionamento antes do término das “esterilizações iniciais de ajuste”, iniciando o monitoramento e acompanhamento minucioso da pós-execução. Em pouco tempo após a implantação dos postos veterinários o canil municipal ou canil do CCZ não terá mais utilidade, podendo ser desativado. Vale lembrar - Alcançar o objetivo de reduzir o abandono ao mínimo, só será possível se o projeto for executado baseado no tripé - 1 - Esterilizações iniciais de ajuste, planejada. 2 - Implantação dos postos veterinários de proteção aos animais. 3 - Acompanhamento dos postos veterinários pelos protetores "amigos do posto veterinário" ONGs, etc.

7 - Amigos do posto veterinário - Para que os postos veterinários de proteção aos animais alcancem plenamente os objetivos a que se propõem, é fundamental a efetiva participação cooperativa dos protetores de animais residentes na área de abrangência de cada posto. Sugere-se que os protetores organizem para cada posto um grupo que poderá se denominar “Amigos do posto veterinário...”.

I - Detalhamento - Perguntas freqüentes respondidas

1 - O projeto fala em Castração. Qual a relação direta em castrar um animal domiciliado e o abandono?

Convivendo com a realidade dos animais abandonados, aprendemos que os animais de rua têm vida muito curta. São poucos os filhotes nascidos de mães de rua que sobrevivem se não forem adotados. De onde vêm as caixinhas de papelão cheia de filhotes, que todo protetor conhece bem? Os animais que estão nas ruas provêm em sua imensa maioria de crias provenientes de animais domiciliados, abandonados logo após o desmame ou quando crescem e o “tutor” ou familiares não os quer por variados motivos, talvez o principal seja não querer muitos animais na casa. Se esterilizarmos 80 % das fêmeas domiciliadas ou não, inevitavelmente diminuirá a natalidade, reduzindo drasticamente o “descarte” para as ruas.

Boa parte dos abandonados são animais que se perdem quase sempre por descuido dos “tutores”. Com a esterilização se reduz a população total de animais, diminuindo proporcionalmente os animais perdidos. Os postos de cada município criarão um blog na internet, onde serão cadastrados com detalhes e fotos todos os animais encontrados / resgatados pelos postos e pelos lares provisórios conveniados ou não, facilitando muito encontrar os animais perdidos. Sempre haverá o abandono de cães comprados, herdados, etc., razão porque o projeto não fala em zerar o abandono, mas sua diminuição a níveis mínimos, que possam ser absorvidos pela comunidade, sem projetos intensivos de adoção.

2 - O “proprietário” não é obrigado a esterilizar seu animal. A meta de 80% pode não ser atingida. O que será feito para que essa meta seja atingida.

O projeto prevê no final das “esterilizações iniciais de ajuste”, as revisitas nas residências cadastradas na pré-execução para tentar atingir a meta. Se mesmo assim, a meta de 80 % não for alcançada, os postos veterinários previstos no projeto, deverão dar atenção especial às esterilizações de fêmeas na sua área de atuação, incrementado as esterilizações de ajuste e fazendo o monitoramento minucioso dos abandonados, verificando se o percentual atingido de esterilizações reduziu o abandono a níveis que sejam absorvíveis a contento pelos programas de adoção realizados pelos postos em parceria com protetores e ONGs. (amigos do posto veterinário, etc.).

O bom senso nos leva a pensar que no primeiro ano após as esterilizações o abandono cairá verticalmente. No segundo ano, o monitoramento minucioso, fará verificação numérica de animais encaminhados pelos postos veterinários aos Lares provisórios conveniados (os atuais abrigos independentes) e aos lares provisórios voluntários, que somados as entradas nos abrigos, não provenientes dos postos, dará o número de abandonados no ano. Será calculado também o número de adoções feitas pelos programas criteriosos de adoção do posto veterinário, pelos lares provisórios conveniados e pelos lares provisórios voluntários. Subtraindo-se o número de adoções do número de entradas, teremos um resultado negativo, significando que o abandono está sendo absorvido a contento, e em poucos anos deverá atingir níveis mínimos e estabilizar, quando os animais abandonados serão facilmente absorvidos pela comunidade sem necessidade de intensivos programas de adoção. Neste segundo ano todos os animais abandonados deverão ser resgatados e abrigados nos lares temporários conveniados e voluntários e intensificado os programas de adoção, visando inclusive diminuir os animais nos abrigos independentes atualmente superlotados. Em poucos anos os programas de adoção intensivos não serão mais necessários, quando se considerará que a meta de redução do abandono terá sido alcançada. Os postos deverão continuar indefinidamente o monitoramento. O sofrimento dos animais abandonados estará definitivamente solucionado.

Penso que não será necessário, mas se após o segundo ano, o número de abandonos não cair a níveis mínimos aceitáveis, estando “saturado” o percentual de esterilizações voluntárias, deve ser sugerido a Prefeitura que seja instituída uma taxa de “licença para possuir fêmea canina/felina fértil”, com valores se necessários crescentes ano a ano, até que o nível do abandono seja o mínimo facilmente absorvível pela comunidade, sem programas intensivos de adoções. O valor da taxa deverá ser permanente utilizado, reajustando para mais ou para menos, sempre visando atingir a meta descrita para o fim do abandono.

3 - Porque esterilizar só as fêmeas. Poderiam ser esterilizados só os machos. Melhor ainda, esterilizar os machos e as fêmeas.

Para exemplificar, vamos considerar a média de cinco filhotes de cães e gatos em cada gestação, que ocorre a cada seis meses, e que a fertilização ocorresse na totalidade das fêmeas. Vamos pensar que em um bairro existem 100 fêmeas e 100 machos. 1 - Esterilizando 80 machos (80% previstos) teremos 20 machos que poderiam fertilizar as 100 fêmeas, resultando a cada seis meses em 500 filhotes. 2 - Esterilizando 80 fêmeas, teremos 100 machos que poderiam fertilizar 20 fêmeas, resultando em 100 filhotes. 3 - Esterilizando 80 machos e 80 fêmeas teremos 20 machos que poderiam fertilizar 20 fêmeas, resultando em 100 filhotes. Conclusão :A - Esterilizar só as fêmeas traz o mesmo resultado que esterilizar machos e fêmeas. B - Esterilizar só as fêmeas em relação a esterilizar só os machos reduz os nascimentos de 500 para 100.

Esterilizar também os machos, além de dobrar o investimento da Prefeitura nas “Esterilizações iniciais de ajuste”, não se mostra necessário para atingir o objetivo de redução do abandono. As esterilizações serão voluntárias, e atingir a meta seria mais difícil se optássemos por esterilizar só os machos, considerando a resistência maior pela esterilização de machos, verificada nos mutirões e clínicas veterinárias.

4 - Quanto a castrar fêmeas. Sabe-se (comprovadamente) que de 80 a 90% das pessoas preocupadas com animais em todo o país são mulheres. Com absoluta certeza haverá restrição para esse conceito. O que será feito?

As restrições a castrar apenas as fêmeas existem porque não havia projeto específico confiável e viável capaz de reduzir o abandono a níveis mínimos. Com os argumentos do projeto da desnecessidade de castrar machos para atingir as metas de redução do abandono, não acredito que as restrições continuem. Aliás, o projeto não tem recebido críticas desta natureza.

5 - Porque a prefeitura deve executar o projeto - Sugiro que essa argumentação não pode ser teórica ou sonhadora... Para a prefeitura precisa-se de dados técnicos, estatística... A justificativa deve ser dada em números, não em textos!!! Quantos animais são resgatados hoje? Qual o custo exato? Qual o destino que se dá? Quanto custa isso hoje? Existem relatos de acidentes de transito causados por animais errantes? Quantos? Quanto custou? Existem relatos de mordeduras? Quantos? Quanto custou? Existem relatos de outras zoonoses? Quanto custou o atendimento? Existe a possibilidade de Leishmaniose na região?

Os argumentos utilizados são reais, não específicos porque o projeto se pretende genérico, para ser executado em todos os municípios com adaptações de fundo. Não são argumentos “sonhadores”. A forma de apresentação do texto de maneira clara e objetiva tem por finalidade convencer o Prefeito a executar o projeto. Acredito que descrever honestamente e com ética seja a melhor maneira de convencimento político. Não foram detalhes técnicos que nos convenceram a dedicar boa parte de nossas vidas a proteção dos animais. Detalhamentos técnicos neste caso são irrelevantes, os cinco itens descritos no item C são objetivos e diretos, como convém a um bom projeto. O item C-1, que descreve sem detalhar as economias para a prefeitura é convincente e verdadeiro. Convencido, o Prefeito se desejar poderá solicitar a técnicos isentos, não atrelados ao CCZ ou a Secretaria de saúde, para que detalhem os custos/benefícios financeiros. Vale notar que a relevância do item economia para a prefeitura tem peso relativo menor na decisão. Se executar o projeto não resultar em economias para a prefeitura, o fato de solucionar o sofrimento dos animais abandonados e suas conseqüências positivas em todos os sentidos é o mais relevante, ainda que os custos sejam o dobro ou o triplo do que atualmente é gasto nos canis dos CCZs para aprisionar/matar os animais. Acredito que o projeto como está é o suficiente para convencer os Prefeitos. No caso das metrópoles, onde a burocracia dos CCZ tem influência na administração e possuem tentáculos políticos relevantes, a batalha será árdua e longa. Um caminho que vislumbro é que ONGs protetoras de animais e correlatas, que não tenham vínculos com a burocracia e políticos incrustados no CCZ, elaborem um projeto técnico específico para cada grande município, mantendo a espinha dorsal do projeto “postos veterinários de proteção aos animais”, baseada no tripé “esterilização inicial de ajuste”, postos veterinários de proteção aos animais e participação cooperativa/parceira nos postos por protetores/ONGs (amigos do posto veterinário, etc.).

6 - Têm sido realizados muitos programas de esterilizações em CCZs e mutirões de Ongs, sem resultados eficientes na diminuição do abandono. Este dado não é indicativo que as esterilizações não têm relação direta com o abandono?

Que as esterilizações executadas em CCZs e nos mutirões de iniciativa de ONGs têm se mostrado incapazes de solucionar o abandono é evidente e salta aos olhos de todos que militam na proteção animal, todos os canis de CCZ lotados, todos os abrigos independentes sem vagas, e o número de animais abandonados aumentando.

Os projetos de esterilizações existentes são incapazes de solucionar o abandono porque executados sem planejamento geográfico e sem eficaz monitoramento posterior. Quando fazemos uma plantação nasce a planta e o mato. Se carpirmos o mato um pouco aqui, outro pouco ali, etc., em pouco tempo o mato cresce onde foi carpido, e nunca estaremos livres do mato. Temos que carpir toda a plantação em curto espaço de tempo, e nos mantermos sempre atentos fazendo novas pequenas capinas de controle, assim o mato estará controlado e a plantação dará frutos. O projeto “Postos veterinários de proteção aos animais” faz exatamente isto. Uma única vez, será executada as “Esterilizações iniciais de ajuste” esterilizando 80 % das fêmeas, assim carpimos o mato, e na pós-execução os postos veterinários estarão atentos fazendo o monitoramento dos abandonados, se necessário incrementado as esterilizações de controle. Diminuindo a natalidade não haverá as “sobras” e o abandono se manterá em níveis mínimos, facilmente absorvidos por adoções na própria comunidade, sem necessidade de programas intensivos de adoções.

7 - No projeto tem muitos apelos emocionais.

O componente emocional inserido, vivido no dia a dia pelos protetores de animais, visa tocar a sensibilidade existente nos humanos e haverá de ajudar na decisão do Prefeito para que o projeto seja executado. Estas afirmações são reais e verdadeiras, e justificam de per si a necessidade urgente de iniciativas eficientes para controlar a natalidade e o conseqüente abandono.

8 - De onde se tirou que deve haver um posto veterinário de proteção aos animais para cada 25 mil habitantes humanos do município?

A determinação no projeto de um veterinário para cada 25 mil habitantes é resultado da observação prática, olhando especificamente na experiência do ccz de Ibaté SP município com 30 mil habitantes, que faz atendimento clínico veterinário com 10 consultas diárias no período da tarde, usando a manhã para castrações. Possui apenas uma veterinária em tempo integral, e uma assistente, usa o período da tarde para média de 10 consultas clínicas diárias, agendados ao meio dia, e a manhã para esterilizações. O exemplo pode ser o início de uma nova mentalidade no trato que o poder público dá aos animais domésticos. Pelas entrevistas com Ibateenses a demanda é muito maior, grosso modo seriam necessários três ou quatro veterinários para dar conta da demanda só da baixa renda, independente das clínicas particulares existentes na cidade. Desta observação prática se deduziu que a proporção mínima desejável para os postos é de um posto para cada 25 mil habitantes humanos. Foi pensado também que os postos são fundamentais para o monitoramento dos animais abandonados após as “esterilizações iniciais de ajuste”, de maneira que sua área física de atuação não pode ser muito extensa, sob pena de não atingir os objetivos de controle. Os “postos veterinários de proteção aos animais” pretendem dar atendimento clínico mínimo, atualmente inexistente, beneficiando especialmente os casos mais graves de “animais de baixa renda”, que não vão a veterinário, por falta de dinheiro de seus “tutores”, hoje total e cruelmente desprezados de qualquer política pública.

9 - O atendimento de esterilização de baixo custo em mutirões já causa desconforto aos veterinários. O que causará ampliar para atendimento clínico gratuito? Em todo Brasil, milhares de veterinários serão contratados para trabalho fixo em tempo integral nos postos veterinários de proteção aos animais. As “Esterilizações iniciais de ajuste” beneficiarão os veterinários que participarão das equipes contratadas pela prefeitura. E para os outros Veterinários, quais os benefícios?

Se houver resistência, virá de veterinários preocupados em perder clientes, o que não ocorrerá, pois o atendimento nos postos irá atingir basicamente animais que normalmente não são encaminhados a veterinários. O atendimento nos postos é apenas clínico, sem exames complexos, radiografias, internações, etc. Quem já leva o animal a veterinário não irá usar os postos. Aumentará o atendimento nas clínicas particulares, considerando que haverá inúmeros encaminhamentos para exames e consultas de média e alta complexidade, que não serão realizados nos postos. Os programas de conscientização sobre proteção aos animais que serão planejados e executados pelos postos veterinários resultarão em aumento de consultas nas clínicas veterinárias particulares.

10 - Item F-3 “Benefícios para a Prefeitura” - Economia com resgate, alojamento, tratamento e encaminhamento para adoção dos animais. Gastos com a manutenção de milhares de animais nos abrigos particulares irá diminuir. Cidade mais limpa. População com menos riscos a doenças contagiosas. Visitantes voltam e recomendam cidade que trata bem o animal. Quanto vale isso? Porque não especificar monetariamente estes valores?

O projeto é genérico, para ser executado em todos os municípios. Os valores são muito variáveis para cada município. Se o Prefeito julgar necessário deverão ser levantados todos os valores monetários resultantes dos benefícios pela execução do projeto para um município específico. Vale lembrar que o investimento para executar o projeto é de pequeno valor relativo. Muitos dos benefícios não têm valores financeiros evidentes. As cidades mais limpas, menores riscos de zoonoses, os valores éticos contemplados pela decisão de solucionar a dor e o sofrimento dos animais abandonados, as mortes e sofrimentos de humanos evitados pela diminuição dos acidentes de trânsito e outros envolvendo animais. Estes benefícios não têm preço e justificam por si mesmos a decisão do Prefeito pela execução deste projeto.

11 - O projeto calcula o número de esterilizações a serem feitas na “esterilização inicial de ajuste” em 6 % do número de habitantes humanos do município. Como se chegou a este percentual?

O percentual de 6 % do número de habitantes humanos do município, usado para calcular o número de esterilizações a serem feitas nas “esterilizações iniciais de ajuste’, foi deduzido da análise das instruções do Instituto Pasteur usadas pelos municípios para calcular o número de animas a serem vacinados nas campanhas de vacinação contra a raiva. O manual técnico do Instituto Pasteur - número 3, pág. 12. - ano 1999, diz - ”O planejamento da campanha de vacinação depende de uma cuidadosa estimativa da população canina. A Organização Mundial de Saúde considera que, em países emergentes, a proporção média varie de 1/10 a 1/6, ou seja, 10,0 a 16,7 % da população humana. Este é um parâmetro variável de município para município, podendo atingir valores de até 1 para 1. Ele varia, também, numa mesma cidade, de uma região para outra ou de um bairro para outro.”

Para encontrar o número total de animais do município usamos a média da recomendação da OMS = 13,35 % da população humana. Como serão castradas apenas as fêmeas, temos a metade = 6,68 %. O projeto prevê castrar apenas 80 % das fêmeas, então 6,68 x 0,80 = 5,34. Arredondou-se para uma média de 6 % o número de animais em relação à população humana do município, considerando as variações que existem neste percentual, para mais e para menos, de um município para outro.

Na pré-execução das “Esterilizações iniciais de ajuste” se fará o levantamento em todos os endereços de cada bairro, na semana que antecede as esterilizações, de todos os animais canino/felinos existentes. Os dados coletados servirão como censo animal, sendo utilizados na “esterilização inicial de ajuste” e nos anos seguintes usados pelos postos veterinários para eventuais esterilizações de controle, visando atingir e manter a meta de redução do abandono a níveis mínimos.

J - Atualização, divulgação, etc.

1 - Atualização - Todas as sugestões e críticas para melhorar o projeto são bem vindas. Envie para fransonvegan@gmail.com. Grato. Este texto será regularmente atualizado, siga este blog clicando em Seguir na barra lateral. Se necessário e a pedido este projeto pode ser melhor detalhado e referenciado. O autor está disponível para ajudar a coordenar a implantação.

2 - O que você pode fazer para implantar este projeto em seu município - Seja criativo, pense... O prefeito é quem decide. Não necessita lei, etc., depende exclusivamente da decisão do Prefeito. Se você conseguir convencer o Prefeito o projeto será executado. Os políticos adoram atender pedidos de grupos que representem grande número de votos. Organize e coordene um grupo de emails de simpatizantes em seu bairro ou município, um blog, Orkut, abaixo assinado, etc.

3 - Organize o grupo “Amigos do posto veterinário” - Inicie já a organização em seu bairro do grupo “Amigos do posto veterinário...”, para estudar os meios de convencer o Prefeito de sua cidade a executar o projeto. O grupo poderá auxiliar na execução do projeto e após a implantação dos postos, será fundamental para que alcancem os objetivos propostos.

4 - Campanha nacional permanente - “Fecha canil do CCZ - Tortura nunca mais” Eu aderi. (cole o slogan/link no email, blog, seja criativo).

5 - Versão impressa - Os leitores da versão impressa encontrarão atualizações e inúmeros links de detalhes na versão digital, no blog que hospeda o projeto - http://amigosdosanimaisdetatui.blogspot.com/2011/02/solucao-definitiva-para-o-sofrimento.html

6 - Divulgue - Autorizado gratuitamente a cópia, tradução, reprodução, uso, etc., por pessoas, ongs, mídia, prefeituras, etc. Envie para Prefeitos, Vereadores, Promotores Públicos, Jornalistas, Protetores de animais, Autoridades em geral, e a todos seus contatos de boa índole. Organize um grupo para pensar e executar a divulgação em seu município, em seu estado, etc. Se encontrar solo fértil salvará milhões de inocentes da morte e crueldade nas garras de humanos sem coração nem ética. Quem sabe faz a hora, não espera acontecer.

Contribua para melhorar o projeto - Deixe seu comentário. Grato.

Autorizada a cópia e reprodução gratuita em todas as mídias

Veja nos olhos de cada animal abandonado o agradecimento sincero pela contribuição que fizeram para o fim do holocausto em que vivem, nas ruas e em todos os canis municipais - CCZ.

Amadurecemos, estamos prontos para a batalha de convencer os prefeitos a executá-lo. Do menor ao maior município, a luta começa agora.
Faremos história como a geração libertadora dos animais abandonados.

Nada será fácil. Bem vindo aos grandes desafios...!!!!


Vale lembrar - Alcançar o objetivo de reduzir o abandono ao mínimo, só será possível se o projeto for executado baseado no tripé - 1 - Esterilização inicial de ajuste, planejada. 2 - Implantação dos postos veterinários de proteção aos animais. 3 - Acompanhamento dos postos veterinários pelos protetores "amigos do posto veterinário" ONGs, etc.

Será fatal o erro de executar a "esterilização de ajuste inicial" sem os postos, será fatal se não houver acompanhamento parceiro dos protetores junto aos postos.

Alcançado os fins do projeto, teremos que manter a vigilância e o monitoramento parceiro junto aos postos veterinários. Sem alardes, será o fim dos canis de CCZ.

Além do sonho realizado, nós e nossos filhos e netos protetores poderão se dedicar a tantas outras lutas para proteger os animais. - Comércio, Tráfico, Rinhas, Tração, Rodeios, Consumo, Rituais, Farra do Boi, Circos, Peles, Testes, etc.

A batalha para fechar todos os canis de CCZ terá sido vencida. Nossos netos não continuarão a chorar pelos abandonados e/ou aprisionados.

Sugiro que centralizemos nosso foco na luta pela execução do projeto, a dispersão enfraquece.
Continuaremos sempre aperfeiçoando o projeto com a colaboração de todos, continuem nos enviando sugestões/críticas. Durante a execução irão surgir dificuldades que peço sejam partilhadas para aprimorar o projeto. O blog será a âncora do projeto.

Vamos manter contato.

Boa sorte a todos nós,

Fonte: http://amigosdosanimaisdetatui.blogspot.com/
Contato: fransonvegan@gmail.com