"Chegará o dia em que os homens conhecerão o íntimo dos animais, e, neste dia um crime contra um animal será considerado um crime contra a humanidade."
(Leonardo Da Vinci)

domingo, 16 de junho de 2013

Por que o projeto postos veterinários mudou ???


Olá... Grato por questionar... O projeto mudou radicalmente... Foi mantido apenas o objetivo principal - Solucionar ética e definitivamente a superpopulação animal, raiz do abandono...

Por que o projeto mudou?

Sou simples protetor de animais, elaborei o projeto e fui à luta pela sua implantação. Nunca tive acesso a máquina administrativa da prefeitura, agora eleito vereador pelo projeto, com autorização do atual prefeito, iniciamos estudos para ser efetivamente implantado, cumprindo a promessa da campanha...  Veja as principais dificuldades e entraves que encontrei para implantar o projeto original...

1 - Trinta dias após a eleição de outubro de 2012, com a possibilidade real do projeto ser implantado em Tatuí, servindo de exemplo para todo Brasil, o Conselho Federal de Medicina Veterinária - CFMV , publicou a resolução 1.015,  exigindo que as clinicas veterinárias tenham uma série de itens (no formato físico e equipamentos) que elevaram em várias vezes o custo de instalação de um ‘posto veterinário’ previsto no projeto original como ‘uma casa simples’. O objetivo do projeto de instalar 1 posto para cada 25 mil habitantes, começava a se inviabilizar pelo custo da implantação... Subiu de R$ 10  para mais de R$ 60 mil cada ‘posto veterinário’... 

Minha intenção não é implantar o projeto apenas em Tatuí SP, mas ser modelo para todo Brasil, e esta mudança de valores na implantação tornou inviável que outros municípios se interessassem pelo projeto. Se por este motivo já se justifica que procurássemos alternativa. E foi o que fizemos...

2 - No estudo para implantação constatei que os veterinários para trabalharem nos postos teriam que ser concursados, e não poderiam ser trocados caso não se envolvessem no projeto. A burocracia do poder público poderia inviabilizar que o objetivo fosse alcançado.  Constatei também que por determinação do Conselho Federal de Medicina Veterinária, a jornada padrão de trabalho de um veterinário é de apenas quatro horas diárias, e o projeto, para funcionar, previa trabalho em tempo integral, dedicação exclusiva do veterinário... Elevou-se o valor mensal de funcionamento de um posto de R$ 10 mil para mais de R$ 30 mil, inviabilizando definitivamente a possibilidade do projeto se replicar em outras cidades...  Vale lembrar que o projeto previa um posto para cada 25 mil habitantes... Se o veterinário do ‘posto’ não fosse de tempo integral, ele também iria ter sua clínica particular, e os objetivos do projeto não seriam alcançados... Estaríamos criando um belo cabide de empregos públicos sem solucionar o abandono... Os veterinários particulares, enquanto classe é que seriam os gestores do projeto... Mais um motivo para procurar alternativa... E foi o que fizemos...

3 - Os valores finais de implantação e funcionamento dos postos veterinários ficaram tão altos que nenhum prefeito se interessaria em implantar... Pelas exclusivas condições políticas favoráveis criadas pelo vereador José Franson em Tatuí, aqui o projeto original seria implantado, mas deixaria de existir assim que o vereador não tivesse mais mandato ou mudasse o prefeito... Mais um motivo para procurar alternativa... E foi o que fizemos...

Como é o novo formato projeto “Posto de Proteção Animal”

1 - Abdicamos do atendimento veterinário universal gratuito, uma espécie de SUS animal.

2 - Mantivemos o objetivo de solucionar ética e definitivamente o sofrimento dos animais abandonados, controlando a superpopulação animal, através do ‘mutirão inicial de ajuste’ e a criação dos ‘postos de Proteção Animal’, protetores de animais profissionalizados, únicos em todo Brasil, uma revolução... 

3 - O custo inicial de implantação dobrou em função da contratação pela prefeitura dos ‘mutirões iniciais de ajuste’ para em no máximo 1 esterilizar gratuitamente 80 % de todas as fêmeas canino felinas do município, domiciliadas e de rua... Uma única vez será feito este investimento...

4 - Foram criados os ‘postos de proteção animal’  1 posto para 10 mil habitantes, um ‘protetor profissionalizado’, morador do bairro, dedicado exclusivamente para proteção animal em seu bairro, todo município será coberto com uma rede de ‘protetores profissionalizados’, atuais funcionários da prefeitura, vocacionados para serem protetores, realocados para os ‘postos de proteção animal’... Iniciativa única, pioneira, revolucionária...  

5 - O custo de funcionamento integral do projeto, diminuiu em 80% por cento, viabilizando que seja replicado, tornando possível que prefeitos se interessem em implanta-lo, mesmo em municípios pobres, mesmo em cidades onde não existe vereador dedicado exclusivamente a proteção animal. (raríssimos, contados nos dedos de uma única mão)

6 - Foi mantida a continuidade das esterilizações gratuitas de fêmeas, após o ‘mutirão inicial de ajuste’... Cada posto poderá encaminhar gratuitamente vinte esterilizações/mês, para continuar perenemente o efetivo controle, evitando a volta do abandono... O encaminhamento será feito para veterinários da cidade, pagos em convênio com a prefeitura.

7 - O atendimento veterinário gratuito foi mantido apenas para os protetores de animas, que fazem resgate de abandonados, ou para casos especiais verificados pelo ‘posto’. Cada posto encaminhará vinte atendimentos veterinários gratuitos por mês... O encaminhamento será feito para veterinários da cidade, pagos em convênio com a prefeitura.

8 - Com o novo formato, solucionamos ética e definitivamente o abandono, criamos uma rede pública de proteção animal profissionalizada, reduzimos os custos, tornando possível o projeto ser implantado em todo Brasil... De quebra, eliminamos a resistência que o projeto sofria dos veterinários, preocupados com criação de consultas universais gratuitas...

9 - Rezemos... Amém....

Atenciosamente,

José Franson - Protetor de animais - Vereador Tatuí SP
fransonvegan@gmail.com

Fonte: Blog Família dos Animais - Brasil

Entenda o que aconteceu ... Assassinatos de cães em Arari - PA


O prefeito do município de Santa Cruz do Arari, Marcelo Pamplona (PT), pode responder pelo crime de improbidade administrativa, além de maus tratos, por ter incitado os servidores e moradores da cidade a caçar cachorros em troca de dinheiro, no final de maio deste ano. 

Após a denúncia, o MPE (Ministério Público Estadual), abriu um Inquérito Civil Público (ICP) para apurar o uso da máquina administrativa da prefeitura de Santa Cruz pelo prefeito no pagamento pela captura dos 400 cães nas ruas da cidade. Na manhã desta sexta-feira (14), as promotoras de justiça Jeanne Oliveira e Fabia Melo, juntamente com o procurador de justiça Nelson Medrado, deram novas informações sobre as oitivas realizadas em Cachoeira do Arari para apurar o caso.

'Importante ressaltar que estamos fazendo uma investigação à parte da Polícia Civil, que também já abriu um processo para apurar tudo. Abrimos um inquérito civil público para apurar os fatos assim que soubemos da notícia.

Concluímos que o prefeito teve participação sim na caça aos cães. Já ficou provado que ele utilizou a máquina pública para pagar as pessoas que capturaram os animais e também disponibilizou um barco para que os animais fossem retirados da cidade, ou seja, ele utilizou a estrutura pública para fazer isso', explicou o procurador de justiça Nelson Medrado.

 Ainda de acordo com Medrado, o caso não foi um ato isolado. 'Já tivemos ciência de que a prefeitura de Santa Cruz já havia feito isso uma vez, mas só dessa vez a questão chegou a público', disse o promotor, ressaltando que o prefeito pode responder pelo crime de improbidade administrativa, constada nos atos de utilização de recursos públicos, imoralidade e ilegalidade.

Durante a coletiva, Nelson Medrado explicou que os promotores passaram dois dias em Cachoeira do Arari ouvindo nove moradores e servidores da prefeitura. As oitivas foram feitas esta semana, no município de Cachoeira do Arari, para resguardar a integridade física dos depoentes. 'Nós já marcamos outras diligências até o município para ouvir outras pessoas. A Sespa (Secretaria de Estado de Saúde) também deverá ser ouvida para explicar a situação em que os animais foram abandonados', disse. Segundo as pessoas ouvidas pelo MPE, o prefeito teria dito que os cães estavam doentes e ofereciam riscos aos moradores da cidade.

O prefeito de Santa Cruz Arari, Marcelo Pamplona (PT), será o último a ser ouvido pelo MPE, pois possui coro privilegiado por ser político. 'Queremos colher todos os depoimentos e provas antes de chegarmos até ele', ressaltou. O MPE também apura outra crime cometido pelo prefeito: ele teria impedido a chegada das doações das rações na cidade. 'Recebemos diversas denúncias de ele teria pedido à polícia da cidade para que impedisse a chegada do barco na cidade, alegando que a ração estaria estragada. Queremos saber porque ele fez isso. Também sabemos que ele estaria coagindo algumas pessoas que fizeram as fotos e denunciaram o caso'.

Segundo a promotora de justiça de Santa Cruz do Arari, Jeanne Oliveira, durante as oitivas, os servidores e moradores da cidade disseram que o prefeito divulgou a captura dos animais por meio de uma rádio da cidade. 'Segundo os depoimentos, ele pagaria R$ 5 pelo cães machos e R$ 10 pelas fêmeas. Foi uma verdadeira corrida atrás de cães pelas ruas da cidade. Alguns animais foram capturados até dentro da casa dos seus donos, que foram ameaçados pelos servidores caso fossem reclamar', explica Oliveira. No esquema, segundo o MPE, um servidor do município anotava a quantidade dos cães capturados e fazia o pagamento na quadra de esportes da cidade.

Pelo menos 400 cães teriam sido retirados das ruas da cidade. Eles tiveram os focinhos amarrados e foram colocados em duas embarcações, que foram levadas para a zona rural da cidade. Durante o transporte, muitos cães teriam morrido e sido jogados ao rio, mas muitos deles também conseguiram nadar e chegar até a Ilha do Francês, localidade que fica a seis quilômetros de Santa Cruz do Arari. 'Os animais foram resgatados pelos ribeirinhos e estão sendo cuidados por várias ONG's que se dispuseram a ajudar. Mas a situação é muito triste, alguns animais estão magros e nem conseguem se manter em pé', desabafou a promotora.

Além do inquérito, o MPE também abriu um Procedimento Investigatório Criminal para apurar crimes de maus tratos previstos na lei 9605/98 - lei de crimes ambientais artigo 32, que prevê detenção de três meses a um ano e multa para quem comete crimes de maus tratos contra animais silvestres, domésticos e exóticos.

O Inquérito Civil Público do MPE deve ser concluído em breve. Nas próximas semanas, o MPE deve retornar a Cachoeira do Arari para ouvir novos depoimentos. Algumas pessoas que participaram da caça aos cães já foram identificadas e também podem responder criminalmente.  'Vamos apurar outras situações de irregularidade no município de Santa Cruz, que diga-se de passagem tem a população muito carente, talvez isso tenha levado as pessoas a fazerem isso. A cidade não tem um fórum para apurar isso.

Quero ressaltar que não é só um caso de maus tratos a animais, envolve outros crimes também. O MPE tem obrigação de dar respostas rápidas à sociedade, visto que o caso ganhou até repercussão internacional', finaliza Nelson Medrado.
Outro lado - O Portal ORM tenta contato com o prefeito Marcelo Pamplona.

Texto e fotos: Bruno Magno (Portal ORM)
Fonte Portal ORM

Peça ao seu vereador que apresente esta moção de repúdio ao prefeito assassino de Arari....
http://amigosdosanimaisdetatui.blogspot.com.br/2013/06/peca-ao-seu-vereador-que-aprove-mocao.html


MARCHA DA DEFESA ANIMAL - EM TODO BRASIL - 25 AGOSTO - 13 hs. - ORGANIZE EM SUA CIDADE...Inclua o tema projeto "Posto de Proteção Animal". Para ser organizador em sua cidade, envie e-mail para    marcha-da-defesa-animal@hotmail.com

https://www.facebook.com/photo.php?fbid=674344505924289&set=a.355087811183295.102124.355082971183779&type=1&theater


terça-feira, 4 de junho de 2013

Me leva pra casa! (Tobias)



Tobias -  2 meses e meio. Aguarda por um lar que possa oferecer muito amor e atenção. Foi tirado, junto com dois irmãos, de um morador de rua drogado. Dois já foram adotados, mas ele ficou. É muito ativo e alegre!
Já tomou a 1ª dose da vacina e já foi vermifugado.

Contato - Rosa - 8154-0856 ou                             E-mail: brito.rosa6@gmail.com

Me leva pra casa! (Pastor)



O peludinho das fotos, em anexo, foi abandonado, amarrado numa árvore com uma guia tão curta que ele só conseguia deitar e levantar. Consegui resgatá-lo. Minha intenção era levá-lo pra Suipa,  mesmo sabendo que as chances dele seriam mínimas, mas pelo menos ele não morreria de fome e sede.
Ele é extremamente dócil e brincalhão. O veterinário disse que ele não tem nem 1 ano e deve crescer mais. Ele está bem de saúde, mas um pouco magro, está aqui em casa mas não posso ficar com ele por muito tempo. Se eu conseguir um lar pra ele a castração e vacinas ficam por minha conta.
Contato:  Vanise