"Chegará o dia em que os homens conhecerão o íntimo dos animais, e, neste dia um crime contra um animal será considerado um crime contra a humanidade."
(Leonardo Da Vinci)

domingo, 27 de março de 2011

Livro bom pra cachorro!

Para alegria de quem ama os animais, o movimento de proteção animal vem crescendo bastante e com isso o interesse de algumas pessoas também têm aumentado.
Modismos à parte, o rol de livros que falam sobre animais tem nos oferecido textos interessantes, engraçados, emocionantes e instrutivos.
Sempre estarei postando uma dica interessante.
Abaixo, uma pequenina seleção para meus "aumigos" degustarem.


Paixão pela comida, pelo meu trabalho e por um cachorro muito especial chamado Júnior. Bom pra Cachorro é o resultado dessa história de amor entre uma chefe seu melhor amigo; na vida, na estrada e na cozinha! Um dia, esse amigo adoeceu e recusou a comer. Como eu poderia, na minha profissão, aceitra isso de braços cruzados? Fiz exatamente o contrário; arregacei as mangas e meu jaleco, vesti o chapéu e o avental e pus a mão na massa!

Criei, a partir de dicas da veterinária, receitas que estimulassem o seu apetite e, ao mesmo tempo, agregasse nutrientes para que ele pudesse agüentar a barra por mais algum tempo e ter forças para continuar a abanar aquele rabo inesquecível cada vez que fosse me receber à porta, chegando exausta do trabalho. O abanar de rabo de um cachorro é algo sublime, harmonioso, quase sagrado...

Editora: Senac Rio
 
Este livro é parte de uma ação pioneira no Brasil sobre a situação dos animais abandonados e sua relação direta e indireta com o ser humano. A proposta dos vira- latas vem ao encontro dos objetivos da campanha PEDIGREE® Adotar é tudo de bom: chamar a atenção para as reais causas do abandono, despertando novos horizontes através da mudança de atitude.  


Editora Ediouro

 
Susan Richards tinha 43 anos quando adotou Lay Me Down, uma égua maltratada e doente. Vivendo com seus três cavalos em uma pequena fazenda, e divorciada há dez anos, sua vida resumia-se ao trabalho como assistente social e aos cuidados com os animais. Já não pensava tanto no seu casamento fracassado, nas bebedeiras da juventude ou na infância sofrida.

O relacionamento de Susan com um animal que havia sofrido tanto fez com que sua vida tomasse outro rumo. Ela se surpreende ao perceber que, mesmo após os abusos que sofreu nas mãos do antigo dono, Lay Me Down se mostrava incapaz de demonstrar rancor ou agressão. Enquanto os outros cavalos de Susan eram, algumas vezes, ciumentos e mal-humorados, ela demonstrava calma e gratidão. "Nossa relação era diferente da que eu tivera com qualquer outro animal. Desde o começo, era como se fosse eu quem tivesse algo a aprender com ela, quem acabaria se beneficiando por 'salvá-la'. O seu passado fora certamente tão ruim quanto o meu, mas ela não demonstrava nenhuma amargura, nenhum ressentimento, nenhuma necessidade neurótica de se isolar dos outros cavalos (ou pessoas) para se sentir segura. (...) Sua capacidade de amar parecia enorme. Onde ela tinha aprendido isso? Por que eu não conseguia?", diz a autora.

Após alguns meses, quando finalmente a égua parecia estar recuperada, a veterinária descobre que Lay Me Down está gravemente doente, e a vida de Susan ganha um novo sentido: "A doença de Lay Me Down me incutiu uma sensação de urgência. Mudou o tempo, de algo abstrato para algo quase visível, algo a ser observado e medido, algo tão precioso quanto a própria Lay Me Down. O tempo era também dolorosamente finito e injusto. (...) Mais de uma vez me perguntei sobre a natureza doce de Lay Me Down, dado o seu passado. Era impossível compreender como ela sobrevivera a 16 anos de maus-tratos sem nenhum rancor para com os seres humanos. Isso fazia com que sua ligação comigo parecesse particularmente especial, como se em mim ela sentisse uma colega sobrevivente."

Inspirada pela sua coragem e pelo seu exemplo, Susan resolveu sair de sua rotina pacata e dar mais uma chance a si mesma: "Fora preciso o meu amor por esse cavalo doente para que eu me dispusesse finalmente a enfrentar a morte depois de todos esses anos, a chorar pela primeira vez a morte da minha mãe e a perda da minha família. Custara-me 38 anos para deixar de beber, rir ou mentir sobre como havia sido terrível o resto da minha infância. (...) Parece loucura, mas eu sentia como se Lay Me Down tivesse tomado conta de mim desde que a adotara, ressuscitando partes que tinham morrido com a minha mãe. Com seu carinho gentil, senti que ela restaurara o meu valor como alguém importante, alguém que fazia falta. Ela me trouxe isso, uma sensação de família. Ambas não tínhamos pertencido a ninguém, a ninguém que nos amasse, e agora, tão tarde em nossas vidas, tinha ocorrido esse milagre. Tínhamos nos unido na minha fazenda e, pela primeira vez, tivemos a sensação de estarmos livres de nossos medos."


Editora Ponto de Leitura

Em 6 de setembro de 2007 um papagaio-cinzento africano chamado Alex morre prematuramente aos 31 anos de idade. Suas últimas palavras para Irene, sua dona, foram: "Fique bem. Te amo". O que normalmente seria um acontecimento privado e íntimo, no caso de Alex ganhou as manchetes dos mais importantes veículos de comunicação dos EUA e teve repercussão internacional.

Embora seu cérebro fosse menor que uma noz, Alex dominava um vocabulário de mais de cem palavras, compreendia conceitos como maior, menor, mais, pouco e nenhum, sabia somar e identificar cores. Era capaz de pensar e mostrava intencionalidade.Eleito um dos melhores livros de 2008 pelo New York Times, ALEX E EU é um relato fascinante da cientista Irene Pepperberg de seu relacionamento e trabalho de mais de 30 anos com Alex, responsáveis por abrir uma janela para o vasto mundo da mente dos animais. Quando os dois se conheceram, era comum dizer que os pássaros não tinham potencial para linguagem, consciência, ou qualquer outro aspecto remotamente comparável à mente humana.

Juntos, Alex e Irene desvendaram uma fascinante realidade: a de que vivemos em um mundo povoado de criaturas pensantes e conscientes.A fama que resultava disso era extraordinária. Mas havia um lado do relacionamento entre eles que nunca os jornais registraram. Eram emocionalmente interligados. Partilhavam um laço muito além da ciência. Alex sentia saudades de Irene quando ela estava fora. Tinha ciúmes quando ela dava atenção aos outros papagaios e até mesmo a outras pessoas. Gostava de mostrar para ela quem era o chefe. E adorava dançar. Às vezes se entediava com a repetição dos testes e pregava peças nela. Às vezes eles se desentendiam. Mas todo dia trocavam um carinhoso "te amo".

Durante esses anos, Alex e Irene permaneceram juntos o tempo todo - apesar do escárnio de muitos outros cientistas, dos extraordinários sacrifícios financeiros e de uma vida nômade de uma universidade para outra. ALEX E EU é um comovente tributo a essas três décadas de aventura, que evoca a luta pelo reconhecimento, os triunfos iniciais, as técnicas de treinamento, os obstáculos e frustrações, as inesperadas e impressionantes realizações durante uma pesquisa pioneira para desvelar as habilidades cognitivas de Alex que ninguém imaginava serem possíveis, desafiando as mais profundas concepções da ciência. Uma história que revela tanto um marco de um feito científico como um inesquecível laço entre um humano e um animal.


Editora Record 



 
Paula Calixto

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